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As ações do Banco do Brasil (BBAS3) enfrentaram uma reviravolta dramática nesta sexta-feira (1). Após um início de pregão estável, os papéis despencaram 6,85% e fecharam cotados a R$ 18,35 — o pior desempenho do Ibovespa no dia.

O que causou o colapso?
Às 15h30, uma combinação explosiva de fatores virou o jogo:
- Lucro líquido de maio: apenas R$ 516 milhões, uma queda de mais de 70% em relação a abril (R$ 1,7 bilhão)
- Projeção trimestral frustrante: estimativa de R$ 3,5 bilhões no 2T25, 31% abaixo da previsão do Bradesco BBI
- Revisões negativas: BTG Pactual cortou o preço-alvo de BBAS3 de R$ 30 para R$ 24
- Crise no agronegócio: inadimplência crescente, queda nas commodities e mudanças contábeis pressionam o setor
- Ruídos políticos: especulações sobre sanções internacionais ligadas à Lei Magnitsky aumentaram o nervosismo
Gráficos ilustrativos
Lucro líquido mensal do BBAS3
Lucro líquido mensal
Projeções de lucro para o 2T25
Projeções de lucro
Impacto da inadimplência no agronegócio
Inadimplência no agro
Contexto do setor agro
Segundo o BTG, a deterioração da carteira de crédito rural tem raízes mais profundas do que se imaginava. Entre os fatores:
- Produtores altamente alavancados após boom da soja
- Armazenagem terceirizada enfraquece garantias
- Recuperação judicial impede execução de hipotecas
- BB deixou de ser banco principal de muitos produtores